História Tipicamente Paraense.

E ae galera...
Após algum tempo sem postar, aqui estou eu novamente....
Hoje trago a vocês algo que eu achei bem interessante...
A história foi retirada de um outro blog... (Créditos no final)


HISTÓRIA TIPICAMENTE PARAENSE

Um dia eu tava buiado, pensei em ir lá em baixo comprar uns tamatá.
Tava numa murrinha, mas criei coragem, peguei o sacrabala e fui.
Chequei tarde, só tinha peixe dispré.
O maninho que estava vendendo tinha uma teba duma orelha do tamanho dum bonde.
O gala-seca espirrou em cima do tamatá do aru que tinha acabado de comprá.
Ficou tudo cheio de bustela...Axiiiiiii, porcaria! Não é potoca, não.
O dono do tamatá muquiou o orelha-de-nós-todos, mas malinou mesmo.
Saí dalí e fui comer uma unha. Escolhi uma porruda!
Égua, quase levei o farelo depois. Me deu um piriri.
Também...perece leso, comprar unha no veropa.
Comprei uns mixilhão, um cupu e um pirarucu, muito fiiiiiirme, mas pitiú paca.
Fui pra parada esperar o busão. Lá tinha duas pipira varejeira fazendo graça.
Eu pensei logo ...ÊEEEE, ela já quer... Mas, veio um Paar-Ceasa sequinho e elas entraram...
Fiquei na roça, levei o farelo. O sacrabala veio cheio e ainda caiu um toró.
Égua-muleki-tédoidé, pense num bonde lotado.
Eu disse: éguaaaaaaaa, vô mimbora logo.
No sacrabala lotado, com o vidro fechado por causa da chuva, começa aquele calor muito palha.
Uma velha estava quase despombalecendo.
Daí o velho que tava com ela gritava "arreda aí menino pra senhora sentar aí do teu lado".
O menino falou: "Humm, tá, cheiroso...!".

Pra quem não conseguiu entender o texto, tentei traduzir fielmente, mas como qualquer gíria, cada pessoa tem seu entendimento e conceito das palavras. Abaixo, o texto para todo o Brasil entender:


HISTÓRIA TIPICAMENTE PARAENSE

Um dia eu tava com bastante dinheiro, pensei em ir ao comércio comprar uns peixes.
Tava com muita preguiça, mas criei coragem, peguei o ônibus Sacramenta e fui.
Chequei tarde, só tinha peixe ruim.
O rapaz que estava vendendo tinha uma orelha do tamanho de um ônibus.
O idiota espirrou em cima do peixe do besta que tinha acabado de comprar.
Ficou tudo cheio de sujeira do espirro... Axiiiiiii, nojo! Não é mentira, não.
O dono do peixe bateu muito no rapaz de orelha grande, mas o fez sofrer mesmo.
Saí daquele lugar e fui comer um lanche de carne de caranguejo empanado. Escolhi uma bem grande!
Nossa, quase eu morro depois. Me deu uma dor de estomago seguida de diarréia.
Mas era lógico... pareço idiota ao pensar em comprar carne de caranguejo empanado no ver-o-peso.
Comprei uns moluscos comestíveis, um cupuaçu e um pirarucu, muito bom, mas tava com um cheiro muito ruim.
Fui pra parada esperar o onibus. Lá tinha duas pipira moças assanhadas tirando barato.
Eu pensei logo ...Ah, elas querem alguma coisa... Mas, veio o ônibus delas sem muita gente e elas entraram...
Fiquei sozinho, me dei mal. O meu onibus veio cheio de gente e ainda caiu uma chuva forte.
Meu deus-nossa-que merda, imagine um ônibus cheio de gente.
Eu disse: nooooooossa, vou embora logo.
No onibus lotado, com o vidro fechado por causa da chuva, começa aquele calor muito ruim.
Uma velha estava quase desmaiando.
Daí o velho que tava com ela gritava "afaste aí menino pra senhora sentar aí do teu lado".
O menino falou: "Humm, eu não, abusado...!".

Créditos do Blog: Livro Mecânico

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